segunda-feira, maio 24, 2010

Arões S.C 2 x Louro 0: nas bancadas...

Foto 1: Rui Silva.
Foto2: Luís Peixoto.

O público aderiu massivamente ao último jogo da época em Arões. Não querendo lançar um número exacto de espectadores, estariam no mínimo por volta de 400 pessoas, que encheram por completo a parte de bancada, a parte junto ao bar e a restante parte junto à bancada, bem como outros lugares à volta do campo.


Na esperança de uma subida histórica para o clube, havia um misto de crença, esperança e em que tudo se desenrolasse para que tal fosse concretizável. Faixas de apoio, bandeiras e outras formas de apoiar foram levadas para o campo pelos adeptos. O público começou em festa, logo com a entrada dos jogadores no pelado, e mais contentes e efusivos ficaram quando, aos 7 minutos, António fez o primeiro golo. Tambores, apitos, ouvia-se de tudo. A motivação era aquilo que os adeptos queriam transmitir à equipa, fazendo acreditar que seria possível.

Por volta dos 25 minutos, mais um momento de “explosão”. O golo do Martim, tomado de conhecimento na assistência, levou o público a mais uma grande manifestação de apoio à equipa treinada por Luís Gomes. Porém, o momento do jogo foi o mais alto da partida, quando César assinou aquele golão, que era o segundo, e que deixava o Arões mais perto da sua missão. Ao intervalo, o público acorreu ao bar em massa. Sorrisos e um contentamento, ainda que ansioso, pairava no público, pois sabia-se que ainda faltavam 45 minutos para jogar, quer no Campo Zé da Nora, quer em Arões, e que as coisas registadas ao intervalo podiam modificar.


Durante quase toda a segunda parte, o público apoiou mas o que não se queria chegou nos últimos vinte minutos. No Martim – Esposende, Formoso, num penalti inexistente, empatava e com menos um, Júlio, expulso, o Martim via logo a seguir Pedro Marques virar o resultado. Foi um balde de água fria duplo. Gonçalo foi também expulso e Marco Postiga fechou as contas em 1-3. O público em Arões deixou de se manifestar com tanta força, mas o final do jogo chegou com aplausos vindos dos adeptos, pela vontade, ambição, luta e garra com que o Arões sempre jogou todos os jogos, e pela merecida subida que tão justa era mas que não aconteceu.

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