terça-feira, junho 09, 2009

Solução pode passar por Comissão Administrativa. Arões Sport Clube.


Realizou-se na noite do dia 8 de Junho de 2009 no Centro para a Formação e Juventude de Arões, a Assembleia-geral do Arões Sport Clube que teve como ordem de trabalho o ponto único da apresentação das listas para a eleição dos corpos gerentes para o biénio 2009/2011.
O presidente da Assembleia-geral, José Freitas, deu inicio á sessão já passavam trinta minutos da hora prevista e apesar disso o inicio da mesma, prolongou-se por mais algum tempo, devido à até então ausência do Presidente da Direcção dos corpos gerentes 2007/2009, Pedro Castro.
Mesmo antes da chegada do Presidente ainda em funções, os presentes foram várias vezes questionados se havia alguma lista a apresentar, pergunta à qual a resposta foi sempre o silêncio por parte dos cerca de 30 sócios que se prestaram a estar presentes nesta fase importante para o clube.
Dos actuais 13 elementos da direcção em funções 11 já mostraram interesse em continuar a ajudar o clube no próximo biénio apesar de nas palavras de Pedro Castro, ser necessário haver um maior número de directores participativos no clube para que estes consigam distribuir as tarefas e não seja sobrecarregado assim ninguém com funções dentro do clube. Este vazio directivo que se vive no Arões pode ser combatido, segundo Pedro Castro, com a criação de uma Comissão Administrativa como solução este impasse, manifestando-se o próprio com vontade de continuar no Arões exercendo outra função que não a de director. É de salientar que precisamente á dois anos atrás o Arões passou também por uma fase menos boa quando nessa altura também se viveu o impasse directivo. O Presidente da Assembleia, rematou ainda dizendo que estamos vivendo no Arões Sport Clube mais do mesmo…
Os “amigos” do clube que estiveram presentes nesta noite foram por várias vezes chamados a intervir mas ninguém fora da mesa de Assembleia quis proferir quaisquer palavras. Foi então que o vice-presidente da ainda direcção, Vítor Castro, tomou a palavra tirando alguns apontamentos dos 18 anos que o clube celebra este ano, da necessidade de uma participação activa sendo importante alguém manifestar-se pois todos temos o direito e o dever de ajudar. Salientou que estará sempre disponível para ajudar que por bem achar tomar as rédeas do clube, terminou dizendo “O Clube é grande para se deixar morrer…”
Depois das palavras do vice-presidente, o presidente da assembleia realçou que já à 12 anos que exercia aquela função no clube e que estava disposto a continuar exercendo-a, caso os futuros órgãos directivos assim o entendam. O clube pela primeira vez na história é o dono do seu campo havendo direcções para andar e lutar por melhores condições. Impõe-se que olhem para o clube com o coração e não com a cabeça quente, tendo cada um a responsabilidade que tem, disse José Freitas.
O último a usar da palavra antes do encerramento da sessão foi Pedro Castro, que disse que aquilo que o preocupava não eram os sacrifícios físicos mas sim o mais difícil que é a figura de pedintes para fazer face ao orçamento do clube. Pois nas suas palavras seria fácil propor uma lista se estivesse dinheiro em cima da mesa... É claro que o clube deve continuar e tem de haver coragem para tomar certas decisões como até acabar com o futebol sénior (não sendo essa a sua vontade!), apostar na juventude talvez fosse uma solução, mas ter-se à de encontrar o melhor para a continuidade do clube nas palavras de Pedro que quando entrou para a direcção tinha em si motivação e força para cumprir com os objectivos a que se propôs, algo que agora tudo leva a crer não parecer sentir.
Face à ausência de soluções para a situação do clube foi proposto pelo Presidente da Assembleia-Geral a marcação de uma próxima Assembleia, no dia 19 de Junho às 21h, para que o impasse vivido no clube neste momento seja ultrapassado da melhor forma.

Texto: Luis Peixoto (Editor -Desporto )

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